quarta-feira, 10 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Para pensar e refletir
EDUCAÇÃO Podemos fazer a diferença...
A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5ª série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto,ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um garoto chamado Ricardo.
Ela, aos poucos, notava que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações.
Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa...
Ficha do 1º ano:
“Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem
e muito nítidos.Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”
Ficha do 2º ano:
“Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas,mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos.A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.”
Ficha do 3º ano:
“A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo.
Ele procura fazer o melhor,mas seu pai não tem nenhum interesse e
logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.”
Ficha do 4º ano:
“Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos.
Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.”
Ela se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada...
E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.
Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver que era uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço
e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembrou, ainda, que ele lhe disse:
- A senhora está cheirosa como minha mãe!
E, naquele dia, depois que todos se foram,a professora chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção
aos seus alunos, especialmente a Ricardo.
Com o passar do tempo ela notouque o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo,Ricardo saiu como o melhor da classe.
Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.
As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada
pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno,mais conhecido como Ricardo.
Mas a história não terminou aqui...
Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo
lhe disse ao ouvido:
“Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante,demonstrando-me que posso fazer a diferença.”
E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou:
“Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar as provas e dar notas,o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...”
(Autor Desconhecido)
Afinal, o que realmente faz a diferença?
É o fazer acontecer
a solidariedade, a compreensão,
a ajuda mútua
e o amor entre as pessoas...
O resto vem por acréscimo...
É este o segredo do Evangelho.
Tudo depende da Pedagogia do Amor.
Plano de aula de Necessidades Educativas Especiais
Identificação
Escola: IncluaAção( A ação é a melhor amiga da inclusão)
Série: 2º ano do Ensino Fundamental
Professoras: Luíza Glória, Maristânia Fontoura e Taíse Marques
I- Foco: Integrar os alunos com dificuldade de Aprendizagem e transtornos emocionais, através de didáticas nas disciplinas de Português e Matemática.
II- Propósito:
Objetivo específico:
Favorecer um ambiente cooperativo na turma, a fim de promover a inclusão dos alunos que sofrem transtornos emocionais e dificuldades de aprendizagem, intervindo pedagogicamente com a valorização da identidade de cada um, bem como suas peculiaridades e inteligências com atividades de acolhimento.
III- Dinâmica de aula:
O professor lê para seus alunos a história do livro: Dois de Cada, que abrange o tema separação de pais, afim de mostrar que esta situação pode ser resolvida de uma maneira satisfatória. Após a leitura o professor irá propor algumas atividades como:
Atividade 1 - Pedir que os alunos desenhem duas casas e que coloquem quem mora nelas. Aqueles que os pais estão separados desenham a casa de cada um dos pais, e aqueles que estão juntos desenham a casa deles e de algum parente como avós e tios etc...
Atividade 2 - Pedir que os alunos façam um gráfico relacionando o nome dos moradores ao local onde moram, as pessoas das duas casas feitas na atividade anterior. Após contar o número total de pessoas que tem nas 2 casas juntas.
Atividade 3 - Propor para as crianças que comentem os personagens que mais gostaram e após, solicitar que façam frases relacionadas a eles.
Intervalo 20 minutos para a realização do lanche coletivo que propõe a integração de todos.
Ao término do intervalo o professor sugere a leitura de outro texto, que poderá ser realizada pelos próprios alunos, já que a história é curta e de fácil entendimento. O nome dela é Patinho Feio.
Atividade 4 - Ao finalizar o texto, todos serão convidados para fazerem uma atividade desenho, onde professor colocará os numerais de 1 á 5 e pedirá que os alunos desenhem patos correspondentes a cada numeral.
Atividade 5 - Solicitar que as crianças façam frases com as palavras: pato, feio e amigo.
Atividade 6 - Propor uma atividade que integre o desenho a soma e a colagem.primeiro fazer 2 círculos, onde o primeiro estará o numero 1 , no segundo o 2 e no terceiro o 3. Solicitar que as crianças desenham cisnes correspondente em cada circulo e que façam a soma final. Depois farão um grande circulo no quais farão bolinhas de papel e colarão correspondendo ao número total encontrado na soma.
Atividade final- Corredor do carinho
As crianças ficarão lado a lado em 2 fileiras, no qual cada um passará no meio e receberá carinho de todos que estão na fileira, onde todos deverão ter a possibilidade de dar e receber carinho, propondo assim uma rede de afeto entre todos.
Conteúdos
Conceituais: Língua Portuguesa- produção textual, formação de frases a partir de palavras , descrição e interpretação de textos
Matemática: Construção de gráficos específicos, dos locais onde vivem;Adição de personagens e personagens relacionados com a história e relacionar as quantidades aos números.
Procedimentais: Colagem com papel crepom para representação da quantidade; registro e desenho em cartazes; literatura com histórias que promovem a audição e a reflexão; a confecção de cartazes; desenhos de sentimentos promovidos pela história, contas e somas, capacidade de ouvir e sentir a música.
Atitudinais: valorização das interações dentro e fora da escola; conhecimento do local onde vivem, estabelecimento de relações e diferenças entre a casa ( família) e a escola; Obtenção de hábitos de cooperação, convivência, afetividade e respeito ao outro; conhecimento do corpo limites e inclusão.
Recursos:
Livros(2) ;música ( rádio e cd ); hidrocor; lápis de cor e preto;papel cartaz;classes e cadeiras;o próprio corpo;
IV-Avaliação
A partir das atividades propostas avalia-se a participação individual e em grupo através da interação no decorrer das atividades e dinâmicas.
Observação: Na turma com 30 alunos, 3 apresentam dificuldades de aprendizagem, decorrentes dos transtornos emocionais.
sábado, 6 de junho de 2009
Reportagens na televisão
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&tipo=1&coldir=1&uf=1&local=1&blog=117&post=179802&siteId=552
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&tipo=1&coldir=1&uf=1&local=1&blog=117&post=180425&siteId=552
Diante dos três termos abordados verificamos que na escola é possível observar que as crianças e adolescentes apresentam sintomas semelhantes quanto a esses transtornos.
“As crianças com dificuldades de aprendizagem que estejam com problemas emocionais apresentam na opinião de Fonseca (1995), sinais de regressão, oposições, narcisismos e negativismos. Esse fato acaba por produzir baixa auto- estima e fragilidade no auto conceito.
[...] instabilidade emocional e dependência, tensão nervosa dificuldade em manter a atenção, inquietude e desobediência, reações comportamentais bruscas decorrentes, falta de controle de si mesmo, problemas de comunicação, frustração em relação a esse grupo de crianças. ( CRUZ, 1990, p. 140)
O professor deve trazer para suas praticas pedagógicas atividades que acolham os alunos com os transtornos emocionais, evitando atividades em que haja exclusão. O aluno carrega uma “ bagagem” familiar muito grande, pois são suas primeiras relações sociais, e quando a família esta abalada a criança encontra o refugio na escola para esses problemas.
Segundo o site psiqweb os alunos [...] podem trazer para escola alguns problemas de sua própria construção emocional (ou personalidade) e, extrinsecamente, podem apresentar as conseqüências emocionais de suas vivencias sociais e familiares.
Outros alunos já vem a escola como a verdadeira razão dos seus problemas fugindo das situações que irão encontrar, pois nem sempre a escola pode ajudar o aluno a resolver dos mesmos cabendo ao professor investigar a causa dos transtornos emocionais, se são de origem familiar ou do contexto escolar, pois estes dificultam sua aprendizagem.
A partir dessa analise investigativa, o professor irá traçar estratégias pedagógicas para suas ações em sala de aula, essas ações correspondem aulas que possibilitam afetividades entre alunos e também incluindo a cooperação, porem o professor sozinho não conseguira resolver todos problemas, pois existe o serviço de apoio como a psicologia, serviço social e os órgãos competentes de proteção da criança e adolescente.
Parece haver consenso de que os aspectos cognitivos diferenciam-se dos emocionais, porem são indissociáveis, embora se tenham muitas questões ainda a serem tratadas, como, por exemplo, se um pode determinar o outro. Nesse contexto, Piaget (1954) propõe que se devem considerar os aspectos afetivos em todos os atos inteligentes ( Bartolomeu, Sisto e Ruda , p. 144) .
É inevitável se pensar que o emocional não interfere no cognitivo, pois a criança em desenvolvimento irá trazer todas suas vivencias para construir novos saberes relacionando com meio que vive. Cabe aos adultos intervir de uma maneira significativa nos processos de aprendizagem para que a criança e o adolescente consigam evoluir em seu desenvolvimento social afetivo e cognitivo.
CONCLUSÃO
Conclui-se que os transtornos emocionais afetam as aprendizagens e a socialização dos indivíduos com seu meio, pois os mesmos podem ser momentâneos ou perdurarem durante a vida adulta, caso não forem tratadas adequadamente. Deve haver uma parceira entre a família e a escola, para que a criança consiga se sentir segura, devolvendo a ela sua auto-estima, motivação para os estudos e reconhecimento de sua identidade.