sábado, 6 de junho de 2009

Inclusão de alunos com Necessidades Especiais em Escolas de Ensino Regular


1 INTRODUÇÃO


Depois da família, a escola exerce um papel fundamental na educação e formação do indivíduo. É na escola que a criança desenvolve o conceito de cidadania e consciência dos seus direitos.

A escola deve possibilitar uma convivência de respeito, valorizando os sujeitos, dentro das suas peculiaridades.

A educação inclusiva não é somente acolher, mas de garantir, que todos os alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) possam ter, os mesmos direitos que os demais alunos.

A consciência do direito de construir uma identidade própria e do reconhecimento da identidade do outro traduz-se no direito à igualdade e no respeito às diferenças, assegurando oportunidades diferenciadas (equidade), tantas quantas forem necessárias, com vistas à busca da igualdade (MEC,2006,p.2).

A busca de igualdade e respeito às diferenças na escola, tem sido uns dos grandes focos de discussões entre os educadores e o sistema nacional de ensino.

As escolas, ou pelo menos algumas, tentam adequar seus espaços e estruturá-los para acolher da melhor maneira possível as crianças com NEE, mas a busca por espaços adequados e que realmente incluam e não excluam, ainda é presente em nossa realidade escolar.

Oferecer educação de qualidade é tarefa das redes de ensino, mas garantir um atendimento de qualidade depende de muita motivação e especialização dos profissionais em educação, pois o professor deve acolher com afetividade e competências à todos, e garantir que seus alunos se sintam realmente com seus direitos garantidos de estudar e aprender.

Na escola aparecem critérios e conceitos que instituem a diferença,ora por parâmetros estatísticos como a média ou a moda; ora critérios que tomam as peculiaridades da forma ou função de certas estruturas físicas das pessoas e, em quase todos os casos apoiando em processos comparativos do aluno que difere com um aluno “tipo ideal”, ideal que emerge e se estabelece a partir da ideologia dominante, que valida uns e empurra outros para o desvio. No caso de pessoas com deficiência, esse processos levam os educadores (assim como se dá na sociedade de forma geral) a conceberem a totalidade da pessoa de forma indevida, reduzindo-se á própria condição de deficiência e a ela atribuindo, de forma generalizada, uma ineficiência global( FERREIRA e FERREIRA,2003,p.38).

Quebrar estes paradigmas de desigualdade e exclusão, é papel das escolas, pois é nela que os alunos buscarão se habilitar e construir não só conhecimento, mas a serem também dispostos a conviver e aprender com os outros e às diferenças.

1.1 JUSTIFICATIVA

Verificar se na rede estadual de ensino existem mecanismos de adequação, quanto a acessibilidade e nos métodos de ensino, que possibilitem a inclusão dos alunos com NEE, conforme a lei n° 7.853/89, que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do ministério Público, define e dá outra providências, ( Alterada pela Lei 8.028/90) para que se possa refletir sobre as próprias práticas pedagógicas de atuação interdisciplinar.

Ao se observarem-se as escolas estaduais se poderá obter uma análise reflexiva sobre as mesmas, a fim de se buscar conhecimento dentro das práticas pedagógicas de gestão e docência.

Segundo (GÓES, p. 69), nos diz que : “[...] da inserção em classes regulares é usual que haja um ou dois alunos especiais numa classe e poucos em toda a escola, com diferentes tipos de necessidades.

Quando se fala em inclusão nas escolas se pode verificar de fato como isso ocorre, e quais os métodos e organização que se configuram em cada uma das escolas que se observa.

Numa sociedade, grupo social ou nas instituições, assim como nas politicas não se pode ignorar que as deficiências existem e são ao mesmo tempo agravadas e negadas pela construção social que as companha e que coloca a diversidade na posição de ilegitimidade no contexto das relações humanas. Ações que busquem materializar a inclusão escolar devem estar atentas às estratégias que possam ressignificar as pessoas com deficiência, não apenas alterando os rótulos com os quais caracterizam as suas identidades, mas ressignificando o “outro” no fazer pedagógico(FERREIRA et all FERREIRA,2003, p.39) .

Ao se analisar as observações que serão feitas nas escolas, teremos subsídios para conhecer de fato como a educação inclusiva caminha, e de como as secretarias e governo estão gerindo-as quanto às suas políticas do sistema nacional de educação.

Com base nas análises e observações, pode-se perceber, como são as práticas e ações educativas, como se configuram as relações entre os alunos com NEE e os demais alunos, como se dá a intervenção pedagógica e se existem nestas escolas profissionais habilitados que possam atender os alunos em suas especificidades.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Gurgel (2007,p.39), “Durante muitos anos, educadores de todo o país lutaram para que a escola incluísse crianças e jovens com deficiência “, diante disto observou-se que muitas lutas quanto a área da educação aconteceram, mas anteriormente a constituição de 1988 ainda não existiam especificamente políticas públicas para as crianças com NEE e que garantissem seu acesso às escolas regulares.

A matrícula de crianças “anormais” no ensino regular não foi uma prática deu-se apenas em algumas escolas. A escassez de atendimento ocorreu provavelmente pela ausência de uma política pública nacional para a educação. Apenas a constituição de 18 de Setembro de 1946 (art. 5°) conferiu a União competência para legislar sobre “diretrizes e bases” da educação (KASSAR, 2003,p. 50) .

Conforme Ferreira, dentre os alunos classificados como NEE citamos: as necessidades intelectuais (superdotadas, deficientes mentais, Educáveis, Treináveis e Dependentes), necessidades por desvios físicos (deficientes físicos não-sensoriais,deficientes físicos sensoriais, deficientes auditivos, deficientes visuais) necessidades Psicossociais ( distúrbios emocionais e desajustes sociais) e necessidades múltiplas( alunos com mais de um tipo de desvio).

De acordo com o MEC ( Ministério da Educação e Cultura) (1996), esses alunos eram considerados antigamente como personificação do mal, pois, eram tratados com torturas, castigos e abandonados pela sociedade na época da inquisição católica.

Numa sociedade, grupo social ou nas instituições, assim como nas politicas, não se pode ignorar que as deficiências existem e são ao mesmo tempo agravadas e negadas pela construção social que as acompanha e que coloca a diversidade na posição de ilegitimidade no contexto das relações humanas. Ações que busquem materializar a inclusão escolar devem estar atentas às estratégias que possam ressignificar as pessoas com deficiência, não apenas alterando os rótulos com os quais caracterizam as suas identidades, mas ressignificando o “outro” no fazer pedagó- gico (FERREIRA,2003, p. 39).

Afirma Bottas (2007) que dentre suas pesquisas de políticas públicas inclusivas as escolas devem oferecer uma estrutura adequada, definindo um bom planejamento, a fim de, sistematizar os conhecimentos de sala de aula, reformulando suas práticas.

[...] hoje é proposta uma escola inclusiva, cujos serviços especiais devam ser oferecidos a todos os alunos que durante o processo educacional apresentem necessidades educacionais especiais. Podemos perguntar: até que ponto não haverá uma identificação das crianças que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem, sem uma causa orgânica identificada,com aquelas mesmas crianças que um dia estiveram ( e ainda estão) no rol das “ em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula ( KASSAR, 2003,p. 55).

As dificuldades quaisquer que existam de um aluno especial ou dito “normal” deve ser respeitada e garantir seu atendimento com qualidade, pois segundo o ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente) ,” é direito de todas as crianças a educação de qualidade, sem discriminação”, esse direito ressalta exatamente que a educação deve dar conta de formar pessoas sendo ela especial ou não, pois além de ser um direito é cada vez mais claro a importância de incluir à todos.

Numa visão dinâmica e prospectiva do desenvolvimento do indivíduo,é preciso investir em suas capacidades existentes e possibilidades emergentes, superando a noção de que as ações educativas devem apenas investir dentro dos limites estabelecidos pelos diagnósticos clínicos ou educacionais tradicionais(VYGOTSKY, 1997). Para uma educação especial, mesmo (ou, sobretudo) na inclusão, são indispensáveis projetos diferenciados e não pequenos ajustes (GÓES,2003 p.74).

As escolas públicas necessitam de ajustes técnicos, pedagógicos e estruturais para atender toda a sua demanda , não basta somente inserir os alunos com NEE, mas garantir que os mesmos possam ter acesso as atividades escolares de maneira inclusiva , dentro de suas potencialidades.

Os espaços de inserção de alunos com NEE, devem ser acolhedores e que visem garantir realmente seu desenvolvimento e habilidades em todos os sentidos, pois se a escola não possui profissionais capacitados e infra-estrutura acessível devem manter condições e serviços especializados de apoio.

Diante das dificuldades, muitas escolas chegam a fazer tentativas no intuito de construir condições para melhorar a inserção do aluno nas salas regulares. Uma delas é o intercâmbio com escolas especiais, seja para manter o aluno em dois espaços, seja para dar suporte a professores da classe regular em sua prática pedagógica(GÓES,2003, p.75).

As práticas pedagógicas devem atender as necessidades e vivências dos alunos, mas, além disso, o professor tem uma função específica em sua prática, que é de observar seus alunos em suas aprendizagens, sem fazer é claro “diagnósticos” de sua dificuldade ou necessidade, mas intervir com apoio de profissionais que possam dar suporte e atendimento complementar da escola.

[...] apoio pedagógico como primeira forma de diferenciação. Tratava-se de confiar a interventores externos à aula o que o próprio titular não podia fazer. O interventor de apoio era, em geral, um professor que tinha recebido no melhor dos casos uma formação complementar. Ás vezes, confiou-se o apoio a psicólogos especialistas em dificuldades escolares, o que completava os aportes conhecidos da fonoaudiologia, da piscomotricidade e da psiquiatria, ou a profissionais de apoio psicopedagógico ou da ortopedia, conforme a terminologia quebequense, com uma mista, com freqüência em uma orientação clínica(PERRENOUD,2000, p.36).

O apoio técnico é importante, mas além disso, o vínculo que cada professor estabelece, com seus alunos vai além do pedagógico e dos conteúdos , pois o afeto possibilita a aprendizagem, tornando as relações entre professor e aluno mais sólidas.

É inútil pensar a diferenciação de um ponto de vista estritamente cognitivo. Um professor carregado de conhecimento e de instrumentos didáticos, mas que não consegue comunicar-se, criar um vínculo humano e forte será definitivamente menos eficaz do que um pedagogo menos preparado, mas com quem o aluno “sente-se bem”(PERRENOUD,2000,p.48).

A tarefa primordial das escolas é de:conscientizar à todos que nela circulam, ou seja, os funcionários, professores, familiares, alunos e toda a comunidade escolar, sobre o papel da mesma em relação a inclusão. No projeto político pedagógico devem constar as intenções da escola para o atendimento dos alunos com NEE. Quando se tem a participação de todo corpo escolar se vê o aluno integrado e não somente incluído.

Na escola,“pressupõe”, conceitualmente, que todos, sem exceção, devem participar da vida acadêmica em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares onde deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a todos, indiscriminadamente( CARVALHO apud CIDADE,1998,p.01).

Em relação ás práticas a serem desenvolvidas com os alunos com NEE os professores devem planejar atividades adaptadas, principalmente nas aulas de educação física, onde se exige maior integração e cooperação com os outros.

[...] a educação física adaptada surgiu oficialmente nos cursos de graduação através da resolução 3/87 do Conselho Federal de Educação e que prevê atuação do professor de Educação Física com o portador de deficiência e outras necessidades especiais. Por isso sabemos que, muitos professores de Educação Física e hoje atuantes nas escolas não receberam em sua formação conteúdos e/ ou assuntos pertinentes a Educação Física adaptada ou a Inclusão (CIDADE et all FREITAS,1998,p.01).

O professor além de planejar atividades que incluam o aluno especial, deve buscar conhecimento sobre o mesmo, pois a história de vida do mesmo irá ajudá-lo em seu desenvolvimento acadêmico.

É importante que o professor tenha os conhecimentos básicos relativos ao seu aluno como: tipo de deficiência, idade em que apareceu a deficiência, se foi repentina ou gradativa, se é transitória ou permanente, as funções e estruturas que estão prejudicadas. Implica,também, que este educador conheça os diferentes aspectos do desenvolvimento humano: biológico ( físicos, sensoriais, neurológicos ); cognitivo; motor; interação social e afetivo emocional( CIDADE et all FREITAS,1998,p.02).

Compete ao professor sistematizar seu conhecimento através de formações, pesquisa, procedimentos de investigação e contributivos teóricos de Ciências da Educação da vertente da NEE intervindo e avaliando.

Considerando os aspectos de competências da escola é necessário que se faça uma avaliação quanto ás ações realizadas nas práticas da mesma, verificando se existem adequações, não somente estruturais mas que garantam o desenvolvimento de habilidades dos alunos, identificando o que é necessário ser ressignificado em prol á inclusão.

A maioria das pessoas interessa-se, em alguns momentos, pelo jogo da aprendizagem, se lhes, oferecem situações abertas, estimulantes e interessantes. Há maneiras mais lúdicas do que outras de propor a mesma tarefa cognitiva. Não é necessário que o trabalho pareça uma via crucis; pode-se aprender rindo, brincando,tendo prazer( PERRENOUD,2000,p. 70 ).

As atividades bem organizadas e orientadas levam ao exercício da cooperação e da cidadania, considerando os direitos do ser humano.

A cidadania para ser de fato realizada, precisa fecundar novas formas de conteúdos nas relações entre homens e mulheres.O processo de humanização compreende três elementos sem possibilidade de separação: a linguagem comum, os objetos e seus usos construídos socialmente, e as normas comuns. A própria linguagem é uma norma, a primeira instituição social que inaugura a presença do ser humano no mundo. Se queremos uma sociedade cidadã é preciso construir linguagens, objetos e normas de cidadania( SILVA et all VIZIN,2003, p.22 ).

Uma das formas de construção de cidadania é colocar o aluno parte do processo de avaliação, pois com sua participação o professor poderá avaliar-se e avaliando os processos de cada aluno para melhor intervir nas suas práticas e ações,traçando estratégias para se construir aprendizagens significativas.

Os inovadores que propõem outras maneiras mais formativas de avaliar apontam para competências emergentes, que faltam a uma parte dos professores de hoje, primeiro, no nível dos conheci mentos e dos conceitos- avaliação criteriada, regulação interativa,auto-avaliação, metacognição, [...] ( PERRENOUD,2000,p.177).

A avaliação é necessária para que o professor faça um balanço de suas práticas e dos quais seus alunos ainda necessitam desenvolver.

Segundo Kassar (2000, p.82), o sujeito “aprende a ter consciência de si mesmo e de seus movimentos na medida em que aprende a ter consciência dos demais.” Esta afirmação faz-nos pensar o quanto as escolas, ainda buscam tradicionalmente critérios e normas avaliativas, pois muitas excluem os alunos, desmerecendo seu processo de construção da aprendizagem.

A avaliação não deve ter somente o caráter de avaliar a partir de uma nota ou média de acertos, mas para se refletir como os alunos estão avançando, ou não em suas aprendizagens, verificando se o planejamento dos conteúdos estão de acordo com as necessidades dos alunos com ou sem NEE.

2.1 TABELA DAS OBSERVAÇÕES

ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES FEITAS NAS ESCOLAS ESTADUAIS


PERGUNTAS

LUIZA

MARISTÂNIA

TAÍSE


1- Nome da escola?

Candido Portinari

José do Patrocínio

Mané Garrincha


2- endereço da escola

Múcio Teixeira nº 252

Av. Belize, 261

Érico Veríssimo


3- Nome do diretor da escola

Marlene ( não quis dizer sobrenome.

Sueli Berneira de Freitas

Ana


4- Nome do professor e função correspondente

Coordenadora pedagógica

Diretora

Diretora


5- Número de alunos total na escola

500 alunos

2.200 alunos

500 alunos


6- Série que realizou a observação

5ª e 7ª série

5ª e 8ª série

6ª série


7- Número de alunos total da turma observada

28 à 30 alunos

30 à 40 alunos

20 alunos


8- Número de alunos com NEE em toda escola

4(3 Visuais e 01 Auditivo)

2 físico 01 intelectual 01 Hiperatividade

Sem registro- mas foi observado hiperatividade e dificuldade intelectual geral


9- Número de alunos com NEE na turma observada

Na 5º série 01 (visual) e 7º série (01 auditiva)

01 Físico 5º série e intelectual 8º série

Observação geral


10- Que necessidades

Na 5º série 01 (visual) e 7º série (01 auditiva)

01 Físico 5º série e intelectual 8º série

Observação geral


11- Quais as idades respectivamente

De 10 à 13 anos

10 à 14 anos

11 anos


12- Quantos professores na turma

07 professores

06 disciplinas ( falta professores)

07 professores


13- A escola possui acessibilidade físicas e na comunicação

Físico não – comunicação – sim Sala Sir

Físico – acessibilidade comunicação - não

Não


14- Descrição do local: estrutura física e organizacional

Educação Infantil close especial – fundamental Eja – m/t/n - Sala Sir visual e auditiva c/ prof (acessibilidade não

Educação Infantil close especial – fundamental Eja – m/t/n - Sala Sir não acessibilidade sim

Educação Infantil close especial – fundamental Eja – m/t/n - Sala Sir não acessibilidade sim


15- O processo de matrícula destes alunos

A mãe leva no 1º crea dep. Educação (criança especial) com laudo médico atestando suas capacidades p exercer suas atividades e pelo prof especial e professor regente da turma

Os alunos devem os ratificar suas matriculas p/ ano seguinte com calendário da sec.

Os alunos devem os ratificar suas matriculas p/ ano seguinte com calendário da sec.


16- Como são entendidos e tratados os problemas na relação ensino e aprendizagem

Nasca – Núcleo assistencial da criança e adolescente (apoio)

Em reuniões pedagógicas com supervisão de sse e outros casos SOE.

O Professor detecta o problema comunica a direção Nasca


17- Existe um sistema de suporte técnico-pedagógico para o professor

Quando existe convite se faz cursos e fóruns individuais

Quando existe convite se faz cursos e fóruns individuais mais interesse do professor

Quando existe convite se faz cursos e fóruns individuais mais interesse do professor


18- Existe atendimento educacional especializado para os alunos que dele necessitam.

Sim sala SIR e NASCA+ professor especializado

NASCA E SOE

Não existe somente o apoio do NASCA


19- Quanto ao planejamento, quais a s orientações

Não respondeu

Não respondeu

Em horários de folga os professores fazem seus planejamentos


20- Que dinâmicas e recursos são utilizados na sala de aula

Aulas de informática e sala SIR

Vídeo, Biblioteca e Mimiógrafo + xerox

Retroprojetor, vídeo e biblioteca


21- Como acontece o processo de avaliação

Prova traduzida na sala de recursos

Provas, trabalho em grupo e provas

Classificação por notas provas


22- Perfil sócio econômico dos alunos

Classe popular de periferia

Classe popular de periferia

Classe popular de periferia


23- Estruturação da sala

Sala sem muitos recursos, somente o quadro negro, cadeiras e classes riscadas

Salas limpas com quadro branco, cadeiras e classes em razoável condição

Baixa infra-estrutura, poucos recurso, somente quadro negro


24- Organização dos alunos em sala de aula

Em fileiras

Em duplas e trios

Em duplas


25- Descrição das atividades: Pontualidade docente

Não foi observado

Foi pontual

Perguntou vão pra sala


26- Pontualidade discente

No horário

Entraram após o professor

Atrasados


27- Postura docente regente frente à turma

Demonstrou insatisfação

Interagindo alguns outros nem tanto

Autoritária , afetiva e interagindo


28- Resolução de situações-

problema

Direto com SOE

Pedir para o aluno parar se não direto pro SOE

Chama a atenção e se pede pra sair da sala e SOE


29- Relação Aluno(a)/ Aluno(a)

Divisões de grupos

Divisões dos grupos

Divisões dos grupos


30- Relação professor(a)/ Aluno(a)

O professor da mais atenção pra uns do que os outros, mas estimula a cooperação

O professor pede a cooperação para os alunos e procura dar atenção à todos

Da atenção para uns do que outros, fica explicando da sua mesa a aula


31-Desenvolvimento das atividades

Copiar e fazer exercícios do quadro

Copiar e fazer exercícios do livro e quadro

A professora lê e os alunos acompanham enquanto explica


32- Dinâmica de sala de aula (métodos)

Aula expositiva

Aula expositiva

Aula expositiva


33- Uso da linguagem

Informal

Informar e popular

Popular


34Avaliação

Através de provas e trabalhos

A cada conteúdo dado se faz uma avaliação









2.1.1 Ficha de observação de educação fisica

Ficha e observação e entrevista da educação física

PERGUNTAS

LUIZA

MARISTÂNIA

TAÍSE

1- Quantos alunos(as) na turma com NEE

1

Dois alunos

Só com dificuldade de aprendizagem

1a- Deficiência congênita ou adquirida

Deficiência auditiva

Congênita- 02 e adquirida nenhum

não

1b- Quanto tempo?

Desde o nascimento

Sem resposta

Não tem

1c- Causa

rubéola

Sem resposta

Não tem

1d- Sexo e idade:

Masculino, 13 anos

De 10 anos feminino e com 14 anos masculino

Masculino 13 anos

1e- Necessita de auxílio/ Quais:

Utiliza sala sir auditiva

Sim, de muletas e apoio pedagógico.

não

1f- Descrição do perfil e aspectos motores:

Aspecto motor normal

Necessita de auxílio nas aulas, para atividades com movimentos amplos e concentração para realizar as tarefas, além de habilidades nos movimentos.

Normal com bom desempenho

2 a- Solicitar informações sobre a participação na EF escolar e em atividades de recreação e lazer.


Participam das atividades adaptadas e fora da escola não fazem nenhuma atividade.

Participam das atividades, ás vezes fazem atividades dirigidas

2 b-A turma realiza atividades com professor(a) regente da turma ou professor de educação física

Professor de educação fisica

Numa aula sim com professor(a) regente e na outra era um professor que estava cobrindo ausência do regente.

Professor de educação fisica

2 c- Identificar adaptações realizadas em jogos, atividades recreativas e práticas desportivas

Nenhum tipo de adaptação

Sim em uma das aulas ocorreu uma prática adaptada e cooperativa entre as interações com os alunos, na outra isso aconteceu pouco.

Só troca de materiais esportivos

2d- Como foi a atuação do professor(a) ou professor(a) de EF?

O professor deixou a atividade de livre escola para os alunos, o aluno com nee ( auditiva) optou por fazer cestas com a bola de basquete sozinho.

Em uma das prática observadas foi bem, na outra deixou a desejar.

Só orienta os alunos em qual espaço podem interagir

2e- Fatores motivacionais para a prática de atividade física

O professor estimula o aluno á fazer mais cestas.

A capacidade do professor em estimular ao esporte e competência do mesmo.

Nenhuma

2 f- O aluno(a) sente alguma dor, desconforto no dia a dia?

não

Algumas dores no caso do que necessita utilizar muletas de apoio para as duas pernas.

não

Conteúdo da atividade observada (avaliação dos acadêmicos):

Luíza

Grau de 0 à 5 (- para +

Comentários

0

1

2

3

4

5

Motivação e participação




x




Dificuldades motoras


x






Dificuldades cognitivas na compreensão





x



Destreza nos movimentos






x


Interação social com o grupo

O aluno interage somente no momento de alongamento.


x





Déficit equilíbrio


x






Déficit de coordenação motora


x






Atuação e interação do professor

O professor tentou interagir com o aluno mas ele optou por ficar sozinho.







Mari

Grau de 0 à 5 (- para +

Comentários

0

1

2

3

4

5

Motivação e participação






X


Dificuldades motoras



X





Dificuldades cognitivas na compreensão



X





Destreza nos movimentos






X


Interação social com o grupo







X

Déficit equilíbrio



X





Déficit de coordenação motora



X





Atuação e interação do professor






X


Taíse

Grau de 0 à 5 (- para +

Comentários

0

1

2

3

4

5

Motivação e participação



x





Dificuldades motoras


x






Dificuldades cognitivas na compreensão





x



Destreza nos movimentos



x





Interação social com o grupo





x



Déficit equilíbrio



x





Déficit de coordenação motora



x





Atuação e interação do professor



x






3 ANÁLISE

A observação foi realizada em três escolas estaduais da rede de ensino em Porto Alegre, nos meses de Março à Abril de 2009.

Com base nestas observações analisamos que: Os processos de matrícula dos alunos com NEE não especificado, ocorrem de forma igual aos demais alunos, conforme calendário da SEC (Secretaria estadual de educação), sendo ratificado pelos pais quando menores de dezoito anos. Já os alunos com NEE comprovada, os pais precisam ir até o CRE com o número da CID, atestando a deficiência, ingressando na turma conforme a sua idade.

O número de alunos com NEE nas escolas observadas, está dentro do percentual adequado com atendimento razoável, mas sem acessibilidade para os mesmos.

Segundo KASSAR (2003,p.62) nos coloca que:

Muitas das crianças tem sido matriculadas nas escolas públicas sob a bandeira da inclusão, são provenientes de serviços de educação especial (classes especiais e instituições especializadas) mas que não possuem qualquer deficiência ou diferença orgânica.

Numa das escolas foi notado que apresenta serviço especializado como as salas de recursos (salas Sir), que são utilizadas no turno inverso ao horário de aula regular dos alunos com NEE. A sala de recursos é, segundo a orientação pedagógica das escolas observadas, um trabalho complementar ao trabalho da classe comum.O atendimento ocorre de forma individualizada ou em pequenos grupos, onde pode acontecer no mínimo uma vez por semana com duração de uma a duas horas, atendendo as necessidades dos alunos com dificuldades educacionais especiais. Nas demais escolas utilizam o apoio extra –classe, que é o apoio do NASCA( Núcleo de Apoio Social a Criança e Adolescente).

Conforme GÓES (2003, p.76), afirma que:

[...] para melhorar a resposta às demandas postas pela inclusão,às escolas regulares também se relacionam com serviços de outros setores, como a fonoaudiologia,psicologia e fisioterapia.

Estes serviços existem para suprir uma demanda inexistente nas escolas públicas, pois os professores muitas vezes não apresentam qualificação e formação adequada quanto as questões de inclusão e dos alunos com NEE.

[...] fica patente o despreparo dos educadores em geral quanto ao conhecimento sobre as peculiaridades de em determinado tipo de deficiência, incapacidade, este é um aspecto que se destaca nesta trama, principalmente pela ausência de uma política de formação continuada capaz de promover o desenvolvimento profissional dos professores( FERREIRA e FERREIRA,2003,p.37).

Atualmente nas escolas apresentadas, se teve uma visão de que os professores de educação física, não demonstram motivação, nem preparo, tão pouco qualificação necessária para desenvolver uma atividade que inclui e integre todos os alunos. Em uma das aulas que se observou, foi verificada que houve um bom trabalho pedagógico, com abordagem sóciointeracionista, verificando que este professor se preocupa em incluir e integrar seus alunos, motivando-os a participarem das aulas.

A Educação Física na escola, contribui em grande área da adaptacão ao permitir, a participação de crianças e jovens em atividades que se integrem num mesmo mundo. O programa de Educação Física quando adaptado ao aluno portador de deficiência, possibilita ao mesmo a compreensão de suas limitações e capacidades, auxiliando-o na busca de uma melhor adaptação. (CIDADE e FREITAS,1997,p.02).

Em uma das observações, analisamos que o professor de educação física acolheu seus alunos com atividades cooperativas, onde o aluno com necessidade física (utilizava 2 muletas), participou de uma dinâmica adaptada com bolas, onde pôde ter também o apoio dos seus colegas de turma, notando-se então uma boa integração dos alunos na atividade.

Já em outras aulas de educação física, não houve a mesma interação, o aluno com deficiência auditiva ficou jogando bola sozinho, não havendo interesse e nem preocupação dos colegas e do professor em integrá-lo na atividade com o grande grupo.

Inconscientemente, e ás vezes contra seus valores, o professor pode ser levado a “ favorecer os favorecidos”. Não é muito gratificante trabalhar com os alunos que não gostam da escola, que se recusam a qualquer esforço, que não entram no jogo. Assim, a intervenção junto a um aluno em dificuldade pode ser vivenciada uma relação conflitual, uma empreitada incerta, em suma, umaexperiência pouco gratificante. O professor pode ter a impressão de trabalhar por nada, de “chocar-se contra uma parede”, “ de carregar um peso morto”. Como poderia tratar da mesma maneira os alunos que aguçam o sentido de sua profissão e aqueles que fazem dela um calvário?( PERRENOUD,2000,p.27 ).

Dentre os alunos observados, verificamos que em sala de aula ,a maioria se comportava de forma obrigatória, para ajudar seus colegas com NEE. Os professores faziam o uso da gratificação, para estimular os alunos á auxiliarem um colega com dificuldade, alguns relatam inclusive,que é difícil ajudar, pois não é sua obrigação, mas sim da professora.

O professor deve estar ciente de que o aluno chamado de”normal”sai de uma situação em que faz as tarefas sozinho e, quando entra na escola,continua fazendo sozinho, porém com mediação. No caso do deficiente visual a presença de alguém é muito importante, pois ele deverá estar sempre atento em suas ações para mediar as descobertas e, especificamente, no caso da criança cega deverá ajudá-la durante as explorações para que realmente façam sentido para ela(MEC,2003,p.25).

Os alunos nem sempre sentam próximo dos colegas com NEE, alegando que o mesmo atrapalha sua concentração durante a aula, ao fazer perguntas “demais” ao professor. Nem sempre o professor, como podemos observar está disposto em explicar, pedindo que aguardem sua atenção, que pouco é dada.

[...] em aula, quando se faz uma atividade coletiva, o professor trabalha de preferência, com os alunos que fazem perguntas, que se manifesta que o ajudam a construir uma “boa aula”, pois, com aqueles que nada dizem, é difícil criar uma dinâmica, um”diálogo socrático”, um clima de curiosidade, fazer funcionar a rede oficial de comunicação (Sirota, 1998). Além disso, nas interações mais individualizadas,o professor é levado reagir positivamente.... Zimmermann (1982) e Molho(1986) chamaram a atenção para os componentes não verbais da seleção na escola( PERRENOUD,2000,p.27).

Os professores em sua maioria detém-se em aulas expositivas, com pouca utilização de outros recursos como: informática, biblioteca e outros.

As classes estavam dispostas em fileiras, e os alunos organizavam-se, sentando em duplas e trios, gerando conversas paralelas.Já o aluno com NEE, ficava excluído do grupo, sentando na frente para entender a aula dada.

O aluno deficiente visual, era excluído no momento em que a professora copiava os exercícios no quadro, pois tinha que aguardar um colega para auxiliá-lo a copiar em Braile, dificultando sua aprendizagem.

Para Perrenoud (2000), “nenhum professor trata seus alunos como iguais em direitos e deveres”, pois é nítida a relação em que o professor faz de aprendizagem de que todos aprendem iguais, e que a sala de aula deve ser homogênea, na prática não é assim, as escolas estão buscando mudar esta realidade, mesmo necessitando de algumas mudanças e quebras de paradigmas.

[...] ele pratica, voluntariamente ou não, uma forma de diferenciação do ensino. Um grupo de 20 a 30 alunos não forma um grupo ao qual possamos, sem cessar, dirigir-nos frontalmente, como se pode fazer um anfiteatro com centenas de pessoas. Em aula, uma parte das interações didáticas estabelece-se entre o professor e um aluno, ou um pequeno grupo, e elas são inevitavelmente diferenciadas, em seu tom, em seu contudo, em sua duração, em sua intenção e em seus efeitos (PERRENOUD,2000,p.26).

O que pode-se perceber é que o professor em seus planejamentos, não prevê e não prioriza situações didáticas que contemplem os conhecimentos prévios dos alunos e suas peculiaridades. Com os alunos portadores de NEE, essa realidade não é diferente, porque nas práticas observadas houveram muitas diferenças nas intervenções feitas, pois quando o aluno mais necessitava da atenção do professor ,ele sempre deixava para depois, e o depois passava e este aluno acumulava cada vez mais dúvidas que prejudicavam suas aprendizagens.

A partir daí se dá um quadro como o fracasso escolar onde Perrenoud diz: “ [...] o fracasso escolar não é simples tradução “lógica” de desigualdades tão reais quanto naturais. Não se pode pura e simplesmente compará-lo a uma falta de cultura, de conhecimentos ou de competências.”

As formações quando ocorrem entre os professores, na prática não são desenvolvidas, pois os mesmos com seus títulos, não garantem uma boa ação pedagógica, que é de sua competência, buscar o conhecimento e fazer esta relação com sua prática, potencializando as habilidades e competências de seus alunos com ou sem NEE.

Nota - se que nas escolas apresentadas, o acompanhamento dos processos de aprendizagem dos alunos, segue critérios avaliativos como: provas e trabalhos de pesquisa। No caso dos alunos com necessidades visuais e auditivas, realizam suas avaliações nas salas de recursos (SIR), com apoio especializado, pois precisam de tradução, já que os professores regentes não apresentam formação necessária para este processo.


5 CONCLUSÃO


Por fim, com base nas observações das escolas, verifica-se que os professores da rede estadual de ensino das mesmas devem buscar mais apoio e suporte técnico na sua formação, não ficando dependentes dos apoios especializados extra- classe.

As políticas públicas para as escolas estaduais, não estão atendendo adequadamente as necessidades dos alunos com NEE, não qualificam seus professores e nem mesmo os preparam para suas práticas. Quanto a sua estrutura, não atende a demanda destes alunos, pois é inexistente a acessibilidade nas mesmas, para os portadores de necessidades físicas e quanto aos recursos necessários para as práticas em aula, e práticas de educação física. Dentre os professores, somente alguns buscam esta qualificação, os demais acomodam-se e trabalham simplesmente para o seu sustento, não acreditando que haja uma verdadeira inclusão. Conclui-se ainda que, algumas escolas priorizem a educação tradicional, onde se encontram práticas mal planejadas, que não levam em consideração as necessidades dos alunos com NEE, nem tão pouco possibilitam a integração, já que muitas vezes a comunidade escolar, não é conscientizada ao acolhimento dos mesmos.

Acredita-se que a inclusão escolar deve ser estimulada desde a educação infantil, pois é na mesma que se constrói as primeiras bases de socialização, cidadania, respeito mútuo, que se construa de ato e fato uma escola realmente inclusiva para todos.

É preciso construir linguagens, objetos e normas de cidadania. É preciso visitar os lugares onde se produzem/reafirmam conhecimentos, memórias e linguagens na escola, necessariamente, mas não só. É preciso dar voz aos excluídos às crianças, aos jovens, aos portadores de deficiência, aos velhos. É preciso vê-los na sociedade que produz simultaneamente e de forma complementar sua exclusão para sua posterior inclusão m situação precarizada, em que se misturam os estigmas de classe e de raça, que caracterizam a situação dos sem- terra, sem-teto, sem saúde, sem-educação, ou sem os “traços/características” considerados normais- as pessoas deficientes(SILVA e VIZIN, 2003, p.24).

Portanto não basta receber e matricular nas salas de aula do ensino regular, deve-se atender com qualidade, respeito a diversidade e os direitos humanos de cada um aluno, sem nenhuma forma de exclusão e preconceito.

A educação transforma o indivíduo, tornando-o apto a exercer seus direitos plenos de cidadão, sem ela o que seria da humanidade? , pois é com educação que se quer modificar muitas realidades, tornando nossos alunos aptos para a vida se inserindo com dignidade e integrando-se com respeito, incluindo uma sociedade mais justa para todos।


REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO


BRASIL- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA- Orientação e mobilidade de conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. 2003, p. 25.

BRASIL- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA-Educação inclusiva: a fundamentação filosófica. 2006, p.2.

SILVA, Shirlei; VIZIN, Marli. Educação especial : múltiplas leituras e significados. São Paulo:ALB, 2003.

GÓES, Maria Cecília; LAPLANE, Adriana Lia. et al. Políticas e práticas de educação inclusiva. São Paulo: Autores Associados, 2003.

PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: Das intenções à ação : Artmed, 2000.

CIDADE, Ruth Eugênia; FREITAS, Patrícia Silvestre. Educação Física e Inclusão: Considerações para a Prática Pedagógica na Escola. Disponível em: http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/sobama/sobamaorg/inclusao.pdf.Acesso em: 4 Mai. 2009,15:30.

GURGEL, Thais. Inclusão só com aprendizagem, Revista Nova Escola, São Paulo, p. 31- 45, out. 2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário