sábado, 6 de junho de 2009

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA –TRANSTORNOS EMOCIONAIS


Diante dos três termos abordados verificamos que na escola é possível observar que as crianças e adolescentes apresentam sintomas semelhantes quanto a esses transtornos.
“As crianças com dificuldades de aprendizagem que estejam com problemas emocionais apresentam na opinião de Fonseca (1995), sinais de regressão, oposições, narcisismos e negativismos. Esse fato acaba por produzir baixa auto- estima e fragilidade no auto conceito.

[...] instabilidade emocional e dependência, tensão nervosa dificuldade em manter a atenção, inquietude e desobediência, reações comportamentais bruscas decorrentes, falta de controle de si mesmo, problemas de comunicação, frustração em relação a esse grupo de crianças. ( CRUZ, 1990, p. 140)

O professor deve trazer para suas praticas pedagógicas atividades que acolham os alunos com os transtornos emocionais, evitando atividades em que haja exclusão. O aluno carrega uma “ bagagem” familiar muito grande, pois são suas primeiras relações sociais, e quando a família esta abalada a criança encontra o refugio na escola para esses problemas.
Segundo o site psiqweb os alunos [...] podem trazer para escola alguns problemas de sua própria construção emocional (ou personalidade) e, extrinsecamente, podem apresentar as conseqüências emocionais de suas vivencias sociais e familiares.
Outros alunos já vem a escola como a verdadeira razão dos seus problemas fugindo das situações que irão encontrar, pois nem sempre a escola pode ajudar o aluno a resolver dos mesmos cabendo ao professor investigar a causa dos transtornos emocionais, se são de origem familiar ou do contexto escolar, pois estes dificultam sua aprendizagem.
A partir dessa analise investigativa, o professor irá traçar estratégias pedagógicas para suas ações em sala de aula, essas ações correspondem aulas que possibilitam afetividades entre alunos e também incluindo a cooperação, porem o professor sozinho não conseguira resolver todos problemas, pois existe o serviço de apoio como a psicologia, serviço social e os órgãos competentes de proteção da criança e adolescente.

Parece haver consenso de que os aspectos cognitivos diferenciam-se dos emocionais, porem são indissociáveis, embora se tenham muitas questões ainda a serem tratadas, como, por exemplo, se um pode determinar o outro. Nesse contexto, Piaget (1954) propõe que se devem considerar os aspectos afetivos em todos os atos inteligentes ( Bartolomeu, Sisto e Ruda , p. 144) .

É inevitável se pensar que o emocional não interfere no cognitivo, pois a criança em desenvolvimento irá trazer todas suas vivencias para construir novos saberes relacionando com meio que vive. Cabe aos adultos intervir de uma maneira significativa nos processos de aprendizagem para que a criança e o adolescente consigam evoluir em seu desenvolvimento social afetivo e cognitivo.


CONCLUSÃO


Conclui-se que os transtornos emocionais afetam as aprendizagens e a socialização dos indivíduos com seu meio, pois os mesmos podem ser momentâneos ou perdurarem durante a vida adulta, caso não forem tratadas adequadamente. Deve haver uma parceira entre a família e a escola, para que a criança consiga se sentir segura, devolvendo a ela sua auto-estima, motivação para os estudos e reconhecimento de sua identidade.

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